Não é que o sabor seja diferente (é incrível...), nem que aquela alfacinha tivesse crescido no meu quintal (eu olhei para ela todos os dias...), o que me espantou mesmo foi aperceber-me que aquele era o momento! eu tinha conseguido! Tinha conseguido cuidar de uma planta, vê-la crescer, colhê-la para fazer um prato delicioso e estava finalmente a comê-la, que orgulho!
Há muito tempo que a minha cabeça se entusiasmou com a ideia primitiva (e filosófica) de plantar a minha própria comida.
Depois de MUITA pesquisa, e dada a oportunidade, lancei-me entusiasmada.
Primeiro, cuidar de uma semente, um processo delicado, temos de dar-lhe exactamente a exposição solar e a água que precisa para se tonar numa planta bebé saudável e com boas probabilidades de poder crescer e tornar-se num dos nossos pratos.
Depois, o mais fácil, criar um verdadeiro berçário no quintal para acolher as alfacinhas bebés. Quando pensava, algum dia, cuidar de plantas bebés - não imaginei que fosse tão fácil como os 5 minutos diários que lhes dediquei. Bastou regá-las - sempre de noite - e ter atenção à bicharada que nos pode comer o cultivo!